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Foto: Instituto de Pesca (divulgação).
01 Apr 2024
Pesquisa do Instituto de Pesca avalia complemento alimentar para piscicultura
Pesquisa do Instituto de Pesca avalia complemento alimentar para piscicultura de pequeno porte
Modelo prático para o uso de perifíton é a solução
“Criação e Implementação de um Modelo Prático para o Uso de Perifíton (alimento natural) como Complemento Alimentar em Piscicultura de Pequeno Porte” é o título de mais um projeto desenvolvido por estudante do Programa de Pós-graduação do Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo.
Conduzido pelo mestrando Wesley Theodoro, sob a orientação da pesquisadora Fabiana Garcia Scaloppi, e coorientação da pesquisadora Cintia Badaró Pedroso, ambas do IP-Apta, o projeto visa, como sugere seu título, criar um modelo prático e sustentável para implementar o uso do perifíton como complemento alimentar das espécies cultivadas em pisciculturas de viveiros escavados.
O perifíton é um conjunto de micro-organismos que aderem à superfície de substratos de ambientes aquáticos (pedras, madeiras, rochas etc.) e servem como alimento para organismos como peixes, moluscos e crustáceos. Para o mestrando, “trabalhar com essa temática gera alguns desafios, por ser um manejo ainda pouco explorado, então nós esperamos conseguir resultados que expliquem com mais detalhes como funciona a dinâmica de alimentação com as espécies testadas”.
Neste mês de março, Wesley, as pesquisadoras e outra mestranda do Programa de Pós-graduação IP (PPG-IP), Daiane Romera, estiveram no local onde está sendo realizado o experimento: a Piscicultura Custódio, localizada no município de Mogi das Cruzes, que, além de disponibilizar o espaço, tem dado todo suporte na condução das atividades da pesquisa.
Daiane Romera, Cintia Badaró, Wesley Teodoro e Fabiana Garcia | Foto: Instituto de Pesca (divulgação).
Para a orientadora, Fabiana, o projeto, quando realizado em piscicultura comercial, amplia as fronteiras do conhecimento e estreita a relação com a cadeia do pescado.
“Estamos saindo dos ambientes acadêmicos e buscando soluções práticas do uso do perifíton nos ambientes produtivos”, comenta. A pesquisadora ainda destaca que “além da carpa, o projeto inclui uma avaliação inédita do uso do perifíton na alimentação da espécie nativa Piauçú, Leporinus macrocephalus”.
O Programa de Pós-Graduação do Instituto de Pesca tem como objetivo capacitar, científica e tecnologicamente, profissionais de nível superior nas áreas de Aquicultura e Pesca.
Suas linhas de pesquisa são voltadas à
- Sustentabilidade Aquícola e Pesqueira,
- Biotecnologia e Ecotoxicologia Aplicada à Aquicultura e Produção de Organismos e
- Bem-estar Animal.
Recomendado pela CAPES em 2004, é um dos poucos cursos de pós-graduação do país a reunir, em um mesmo programa, as áreas de Aquicultura e Pesca, direcionadas tanto para o ambiente marinho como continental.
A seleção para ingresso é realizada durante todo o ano, em fluxo contínuo. Para saber mais, clique aqui.
Por Andressa Claudino – Assessoria de Imprensa Instituto de Pesca