Fonte: IMEA
Esse resultado foi 5,24% superior ao observado em nov.20 e trouxe como destaque a região noroeste de Mato Grosso, com +11,20% de animais no mesmo comparativo, uma vez que o sistema predominante na região é o de cria. Ou seja, o incremento foi observado na quantidade de animais mais jovens, de 0 a 12 meses, enquanto os mais velhos, acima de 24 meses, resultaram em decréscimo no mesmo comparativo.
Além disso, vale destacar que o município que continuou liderando o ranking com maior número de cabeças de bovinos foi Cáceres, seguido do município de Vila Bela da Santíssima Trindade, com 1,17 milhão e 1,07 milhão de cabeças, respectivamente, ante o cenário de 2020.
Destaques
RECUO: com algumas plantas frigoríficas fora de mercado temporariamente, a arroba do boi gordo foi pressionada em 2,61% no comparativo com semana passada.
DECRESCEU: no mesmo sentido, o preço da arroba da vaca gorda registrou queda de 2,66% no comparativo semanal e ficou na média de R$ 284,36.
DESVALORIZAÇÃO: com o aumento da oferta na reposição aliado a queda no poder de compra do recriador, a relação de troca entre boi/bezerro decaiu 2,57% ante a semana passada.
A cotação da arroba do boi gordo em dólar volta a se valorizar em jan.22, após pressão no 4º trim.21 diante dos casos de “vaca louca atípica” no estado. Devido às questões sanitárias, a arroba mato-grossense foi pressionada e, da média dos US$ 56,78 no 3º trim.21, chegou a US$ 49,02 no 4º trim.21.
Assim, os preços, que vinham superando os de países como a Argentina e Paraguai, passaram a registrar as menores cotações em nível mundial. Porém, a retomada das compras externas devido ao esclarecimento de que o caso era atípico (reavendo a credibilidade para a carne de Mato Grosso), alinhado a oferta restrita, os preços voltaram a se valorizar e, em jan.22, ficou na média de US$ 58,13/@.
Por fim, a liderança dos preços em jan.22 se manteve com a Austrália e EUA, com as cotações na média de US$ 100,82/@ e US$ 80,96/@, respectivamente.
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