Os pecuaristas brasileiros que utilizam protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) contam agora com um aliado para melhorar a fertilidade do rebanho.
Para facilitar o acesso a esse índice, resultado de uma série de cálculos matemáticos, a pesquisa disponibiliza uma planilha MS Excel automatizada, que pode ser baixada gratuitamente e utilizada em tempo real no curral, pelo celular. O usuário precisa apenas inserir o escore de condição corporal de cada vaca que será submetida à IATF.
O iECC de vacas de corte é inédito e faz a relação entre o escore de condição corporal (ECC) e a fertilidade de vacas de corte pós-parto submetidas aos protocolos de IATF.
É um método capaz de identificar animais com maior probabilidade de prenhez e oferece uma avaliação da condição nutricional das vacas que serão incluídas em programas de IATF.
As informações que o iECC oferece podem envolver a identificação de gastos desnecessários na inseminação de animais com menor probabilidade de prenhez, ou mostrar a necessidade de investimentos em manejo nutricional para promover o melhor desempenho dos animais.
Isso porque as informações oferecidas deixam claro quais animais que tem maior ou menor potencial reprodutivo, o que favorece possibilidade de correção para que o processo tenha sucesso.
Outra vantagem é que o elevado iECC também está associado à produção de carne mais sustentável, já que que com os mesmos insumos o produtor poderá produzir mais bezerros com o uso da IATF, uma vez que bezerros produzidos via inseminação artificial têm melhor eficiência do que os produzidos por monta natural.
Como calcular o iECC
Para calcular o índice, o primeiro passo é avaliar o ECC individual de todas as vacas que farão parte do protocolo de IATF. Isso pode ser feito de forma visual, usando uma escala de ECC de 1 a 5 com incrementos de 0,25 unidades de ECC (1 = magro, 5 = gorda).
Com esse dado, basta inserir na planilha que ela gera automaticamente o resultado do índice. Caso o produtor não saiba avaliar o ECC do animal, a régua Vetscore, ferramenta simples desenvolvida pela Embrapa Rondônia, que pode auxiliar na identificação de animais com adequado ECC. Esse dispositivo é formado por duas réguas articuladas que, ao serem posicionadas sobre a garupa do animal, indicam sua condição corporal.
Para o uso da planilha em tempo real no curral de manejo é importante que seja feito seu download com o uso da internet. Depois, ela estará disponível no computador ou celular onde foi baixada para que possa ser acessada e realizar os cálculos em modo off-line (sem o uso da internet).
A equipe de pesquisa da Embrapa continua trabalhando no desenvolvimento de um aplicativo para celular, para os sistemas Android e iOS, buscando tornar ainda mais prático o acesso ao cálculo do iECC, para que seja sistematicamente utilizado pelos pecuaristas conferindo mais eficiência ao sistema reprodutivo da propriedade.
Os detalhes com o passo a passo utilizado para a elaboração deste índice pode ser acessado no comunicado técnico, clique aqui.
Fonte: Embrapa Rondônia
Assine agora a revista técnica de nutrição animal
AUTORES
CELMANAX em aves e a redução da prevalência de Salmonella
Ricardo SantinBronchoVest: a solução natural aos desafios respiratórios e térmicos
Propriedades e benefícios da Curcumina na alimentação de pets
Camilla Mariane Menezes SouzaEsporo Bacteriano: o mais resistente dos probióticos
Patrick RoieskiEscolha sua fonte de potássio com sabedoria
Uso de enzimas e aditivos fitogênicos na nutrição de aves, suínos e cães
Vivian Izabel VieiraConheça as particularidades Halal para nutrição animal
Yuri de Gennaro JarucheAlgas marinhas na alimentação de aves: uma estratégia sustentável
Por que as micotoxinas são importantes na produção de frangos de corte?
As exportações de grãos em 2024
Ecobiol – uma cepa, muitos benefícios
Saúde e metabolização hepática para melhora do desempenho de leitões
Eduardo RaeleNutrição dos peixes de cultivo: otimizando o crescimento sustentável
Francisco MedeirosComo atender à crescente demanda por proteínas livres de antibióticos?
O Brasil soma recordes na produção animal brasileira
Ricardo Santin