Novas abordagens para avaliar a eficácia dos adsorventes de micotoxinas
As micotoxinas representam um desafio significativo para a produção animal, estando a sua prevalência em matérias-primas ou rações sujeita a variações relacionadas com alterações nas condições climáticas.
Por exemplo, secas ou anos com muita pluviosidade afetam o tipo de fungos que proliferam em determinadas regiões (Moretti et al., 2019).
Existem diferentes métodos para controlar o impacto das micotoxinas na produção animal, desde o controle da sua presença nas matérias-primas durante a pré e pós-colheita, até à desintoxicação dos animais expostos a elas através de dietas contaminadas.
O uso de adsorventes de micotoxinas (ADS) é amplamente reconhecida como uma estratégia eficaz para minimizar os efeitos das micotoxinas em animais contaminados (Galvano et al., 2001).
Os adsorventes de micotoxinas são ativos no trato gastrointestinal dos animais, com as micotoxinas fixando-se na matriz adsorvente por meio de diferentes interações físico-químicas.
Existem diferentes tipos de adsorventes, sendo os mais comuns as argilas, o carvão ativado (CA) e a parede celular de levedura (LEV), cujo espaço interlaminar, poros e β-glucanos representam seus principais fatores de adsorção, respectivamente (Jouany, 2007).
Principais adsorventes de micotoxinas