Nutrição de bezerras leiteiras: inclusão de óleos essenciais de canela, orégano e eucalipto como melhoradores de saúde e desempenho
Quando falamos de suplementar a dieta de algum animal, precisamos entender primeiramente a nutrição básica da espécie. É sabido que a alimentação de bezerras inicia com o consumo de colostro já nas primeiras horas de vida, que além da parte nutricional, fornece a imunidade inicial como células de defesa, principalmente imunoglobulinas (CHASE et al., 2008), além de vários outros compostos.
Após a colostragem, o animal inicia a ingestão da dieta líquida, que pode ser a base de leite integral cru ou seus substitutos. A dieta líquida é a principal fonte de nutrientes para as bezerras, visto que no início da vida o consumo de dieta sólida é baixo e acaba não sendo suficiente para suprir as necessidades de mantença.
Quando falamos em substitutos de leite temos algumas opções disponíveis, mas a principal delas é o sucedâneo lácteo, que é basicamente um leite em pó feito de forma industrial.
O sucedâneo possui vários ingredientes na sua composição, como leite e soro de leite em pó, e a principal característica por se optar pelo seu uso é o fato de serem estéreis microbiologicamente e [cadastrar] serem de fácil armazenamento, precisando apenas ser diluído em água para ser fornecido aos animais.
Porém, a desvantagem de seu uso é que muitos possuem inclusão de ingredientes vegetais para aumentar a concentração de proteína e carboidrato de baixo custo, o que afeta diretamente no desenvolvimento da bezerra, visto que elas não possuem o trato gastrintestinal desenvolvido para conseguir digerir certos ingredientes (BITTAR et al., 2018) como o farelo de soja, que muitas vezes é utilizado com esse objetivo.
Juntamente com a dieta líquida as bezerras devem receber uma dieta sólida, a qual é a base de concentrado com alta concentração de proteína para auxiliar no desenvolvimento e crescimento, essa concentração normalmente varia de 22 a 26%, e deve ser composta por ingredientes de boa qualidade, porque como já citado, a capacidade de digestão nessa fase não é tão eficiente.
E suprindo as exigências básicas de nutrição, pode-se começar a pensar no fornecimento de aditivos alimentares para melhorar e estimular o sistema imunológico e antioxidante, que por consequência irá melhorar a saúde e o desempenho zootécnico, e o bom desenvolvimento nessa fase irá afetar diretamente no seu desempenho futuro.
De acordo com a Instrução Normativa ...