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Pecuaristas que se dedicaram ao modelo sustentável receberam cerca de R$ 120 a mais por cabeça
O abate de animais classificados como orgânicos e sustentáveis atingiu recorde em 2021, com o envio de 39.762 cabeças às indústrias frigoríficas por pecuaristas pantaneiros de Mato Grosso do Sul (MS).
O número é 12 vezes maior que o volume de 2019, quando 3.111 animais foram abatidos, e representa o triplo em relação a 2020. Os dados da ABPO (Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável) apontam para uma maior adesão dos produtores rurais ao Programa Carne Sustentável do Pantanal, do Governo de MS, que diminui o ICMS para aqueles que optam por este modelo de produção no bioma.
Para o diretor executivo do Instituto Taquari Vivo, Renato Roscoe, que apoia a estratégia de produção sustentável da ABPO, o avanço da pecuária sustentável no Pantanal representa uma oportunidade para a conservação do bioma.
O programa também inova ao estimular as boas práticas e a conservação ambiental nos planaltos adjacentes ao Pantanal. É sempre importante lembrar que os planaltos estão conectados com a planície e são essenciais para o ciclo hidrológico da planície alagável.
Segundo o presidente da ABPO, é preciso valorizar pecuaristas que têm aderido ao sistema sustentável de produção em diversos biomas, a exemplo do que acontece no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
“Os maiores ganhos quanto às iniciativas sustentáveis no campo ainda estão por vir”, completa o presidente ao lembrar dos nichos de mercado internacionais e dos Pagamentos por Serviços Ambientais, praticados de forma tímida atualmente no Brasil.
O superintendente da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Rogério Beretta, confirma que o avanço dos abates tem relação direta com o Programa Carne Sustentável do Pantanal.
Sobre o Instituto Taquari Vivo
Criado para contribuir com a preservação do Pantanal e melhorar a viabilidade econômica e socioambiental dos pantaneiros, o Instituto Taquari Vivo promove a articulação de iniciativas e alianças que conciliam preservação e produção no Pantanal e nos planaltos do seu entorno. Prioriza a restauração ambiental e melhoria dos sistemas pecuários, valorização de serviços ambientais e dos produtos pantaneiros. A organização tem como foco principal a Bacia do rio Taquari, mas também vem apoiando iniciativas de produção de carne sustentável no Pantanal, projetos para obtenção de créditos de carbono e de prevenção e combate a incêndios.
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