Adversidades no campo |
Diversas culturas foram afetadas pela seca no ano de 2021, como por exemplo o milho safrinha. Logo depois, houve queda das temperaturas e a chegada das geadas.
Além disso, o impacto causado pela falta de contêineres, diretamente relacionado com os problemas com custos logísticos e de transporte, aumentaram os custos de produção das lavouras. Outro fato importante foi a alta dos preços de insumos agrícolas.
Novos mercados |
De janeiro a novembro de 2021, mais 69 mercados foram abertos e passaram a comprar produtos do agro brasileiro. Entre eles, farinhas (Argentina, Tailândia, México África do Sul e Índia); algodão (Colômbia); milho (Egito) e petfood (Argentina e México).
Desde 2019, já foram mais de 150 novos mercados, o que significa o reconhecimento da qualidade da nossa agropecuária no mercado mundial. Além disso, 850 estabelecimentos brasileiros foram habilitados para exportação de produtos agropecuários.
Exportações |
Entre janeiro e novembro de 2021, as exportações do agro somaram US$ 110,70 bilhões, um aumento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais setores exportadores no período foram: complexo soja (US$ 45,77 bilhões), carnes (US$18,19 bilhões), produtos florestais (US$ 12,55 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 9,38 bilhões) e café (US$ 5,58 bilhões).
COP 26 |
Na Conferência do Clima – COP26, o Brasil mostrou que a sustentabilidade e a redução da emissão de gases já são uma realidade da nossa agropecuária. Um dos principais destaques é o ABC+, plano que tem o objetivo de disseminar as tecnologias de baixa emissão de carbono em mais 72 milhões de hectares de terras agricultáveis.
A atuação do Mapa e da Embrapa na conferência também foi fundamental para a manutenção das atividades do Grupo de Trabalho Conjunto em Agricultura Koronivia no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). O grupo tem por objetivo promover os modelos de agricultura sustentável a serem disseminados pelo mundo para reduzir os efeitos das mudanças climáticas no setor.
Peste suína |
A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus. A doença foi detectada na República Dominicana em julho de 2021 e suscitou preocupações em toda a região devido ao seu potencial efeito sobre a produção suína.
Como parte do Plano de Contingência para a Erradicação da Peste Suína Africana que o governo executa para conter a propagação do vírus, foi realizado o saneamento, como preconizado pela OIE e a indenização dos suinocultores.
Em setembro, os ministros de Agricultura das Américas se comprometeram a combater a Peste Suína Africana com iniciativas nacionais e hemisféricas e de forma coordenada. O compromisso foi firmado na Conferência de Ministros de Agricultura das Américas 2021/Junta Interamericana de Agricultura (JIA), presidida pela ministra Tereza Cristina, eleita para comandar a JIA pelos próximos dois anos.
Modernização do AGRO |
O uso de aeronaves remotamente pilotadas, mais conhecidas como drones, na agropecuária foi regulamentado pelo Ministério da Agricultura em novembro. Os equipamentos são destinados à aplicação de agrotóxicos, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.
A regulamentação visa simplificar os procedimentos e adequar as exigências legais às especificidades desta tecnologia. As regras visam a segurança da equipe de trabalho e de terceiros, e englobam ainda distâncias mínimas de zonas sensíveis, a serem respeitadas durante as aplicações, de modo a se evitar problemas ambientais e visando a saúde da população.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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