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Segundo Rabobank, agronegócio brasileiro deve crescer com cautela em 2025

01 Nov 2024

Segundo Rabobank, agronegócio brasileiro deve crescer com cautela em 2025

Crescimento com cautela, confira o relatório Rabobank para o agronegócio brasileiro em 2025

Rabobank realizou esta semana, 30/10 a coletiva de fechamento de 2024 e perspectivas para 2025. A nutriNews traz para você um resumo das as principais informações e dados abordados referentes a produção animal:

Soja

Os conflitos geopolíticos devem causar alta volatilidade e mudanças nos fluxos de exportação e importação de commodities. O crescimento da produção de soja foi baixo, com um aumento de apenas 1,5%, totalizando 167 milhões de toneladas, devido às condições climáticas difíceis em Mato Grosso. O esmagamento de soja aumentou em 1 milhão de toneladas, impulsionado pelo crescimento do uso de biodiesel no diesel.

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Milho

No Brasil, o plantio do milho verão alcançou 37% até outubro de 2024, mas o excesso de chuvas no Rio Grande do Sul reduziu o ritmo. A área plantada de milho safrinha deve diminuir pelo segundo ano consecutivo, com uma produção estimada de 125 milhões de toneladas.

O consumo doméstico de milho deve aumentar devido à demanda por ração animal e etanol, enquanto as exportações devem atingir 36 milhões de toneladas em 2025. No Mato Grosso, a comercialização do milho está abaixo da média dos últimos cinco anos. Globalmente, espera-se uma leve recomposição dos estoques, com os EUA e a Argentina sendo altamente competitivos nas exportações.

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Bovinos

A recuperação do setor de carnes bovinas está em andamento, impulsionada pela queda nos preços da ração. No entanto, os produtores devem manter cautela, pois o atraso das chuvas tem dificultado a engorda a pasto. O início do ano deve apresentar preços fortes para o gado.

O ano de 2025 deve começar com preços elevados para a carne bovina. A depender do consumo no mercado interno, especialmente em comparação com proteínas mais acessíveis como frango e suíno, os produtores devem monitorar de perto as tendências de consumo para ajustar suas estratégias.

No mercado internacional, as eleições nos EUA podem reacender a guerra comercial com a China, impactando o mercado brasileiro, já que ambos são grandes destinos da carne bovina brasileira.

Suínos

A produção e exportação brasileira de suínos continuam em expansão, apesar da volatilidade no mercado global. A lenta reconstrução do rebanho de matrizes devido a questões de sanidade, clima e geopolítica deve manter a oferta global pressionada em 2025.

O Brasil deve continuar expandindo sua oferta, impulsionado pela demanda local e internacional. A Peste Suína Africana (PSA) permanece uma preocupação, especialmente no hemisfério Norte durante as estações frias e na China, a expansão do rebanho suíno enfrenta desafios devido à liquidação de matrizes e novos casos de PSA, resultando em uma oferta maior a curto prazo.

A desvalorização da carne bovina e a recuperação dos preços da carne suína devem manter a competitividade elevada no mercado local. Mudanças no padrão de consumo chinês, buscando maior custo-benefício e qualidade nutritiva, favorecem outras proteínas como aves, pescados e carne bovina.

As exportações brasileiras de carne suína atingiram volumes recordes, com a China permanecendo como o maior importador, apesar de uma queda significativa na participação chinesa até setembro.

Expectativa de maiores preços da carne bovina, tanto no mercado internacional como no mercado local, podem elevar a demanda pela carne suína brasileira em 2025

Frango

A oferta e demanda de frango devem continuar em expansão em 2025, com os principais países produtores, como Estados Unidos, China e Brasil, aumentando a produção. Custos de produção, como ração e energia, devem continuar a diminuir, favorecendo as margens.

A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) permanece um desafio significativo, especialmente com a migração sazonal de aves da América do Norte. Na Europa, a vacinação tem ajudado a controlar o vírus.

No mercado externo, a competitividade deve aumentar, com os EUA mantendo baixos volumes de exportação e o Brasil ganhando espaço em mercados como México, Arábia Saudita e Reino Unido. Mudanças nos padrões de consumo chinês, buscando maior valor e qualidade nutricional, devem continuar favorecendo a demanda por frango, tornando-o mais acessível.

Confira o relatório Rabobank completo aqui!

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