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Para ler mais conteúdo de nutriNews Brasil 1 Trimestre 2022
Suplementação com arginina para fêmeas suínas em gestação: parte II
A nutrição materna é um dos principais fatores que afeta a sobrevivência, crescimento e desenvolvimento de embriões e fetos. O uso de aminoácidos como nutriente funcional durante a gestação vem sendo largamente estudado devido a participação destes em vias metabólicas relacionadas às funções reprodutivas dos animais.
Período e duração da suplementação com L- arginina na ração de fêmeas suínas gestantes. |
Embora alguns estudos demonstrem que a suplementação com arginina melhora o desempenho reprodutivo de fêmeas suínas, não há um consenso sobre o melhor período, nível de inclusão, ou fase gestacional para utilização desse aminoácido, sendo os resultados destes estudos conflitantes (Palencia et al., 2018; Li et al., 2015).
A suplementação com arginina no terço inicial de gestação de fêmeas suínas é determinante na viabilidade e sobrevivência embrionária por beneficiar a:
Implantação embrionária
Formação dos conceptos
Vascularização Placentária
Crescimento placentário
(Costa et al., 2019)
Por outro lado, alguns estudos mostram que a suplementação com arginina no terço médio e final de gestação, período de maior ganho de peso fetal, aumenta o peso dos leitões e a uniformidade da leitegada ao nascimento (Bass et al., 2017; Quesnel et al., 2014; Che et al., 2013).[cadastrar]
Fêmeas suínas hiperprolíficas ovulam cerca de 20 a 30 oócitos mas apenas metade destes resultam em leitões nascidos vivos (Town et al., 2005). Esse fato pode estar relacionado com a capacidade uterina restrita, positivamente relacionada com a mortalidade fetal (Bazer et al., 2014).
A suplementação com arginina através da modulação do ambiente intra-uterino de fêmeas suínas gestantes pode melhorar a eficiência placentária e a capacidade uterina.
Em 75% dos casos, as perdas pré-natais ocorrem durante os primeiros 25 dias de gestação (Ford et al., 2002), dessa forma a suplementação com arginina poderia ser vantajosa nesse período.
Contudo Li et al. (2010) reportaram em marrãs gestantes suplementadas com 8,0 g/kg de L-arginina entre os dias 0 e 25 de gestação:
A partir desse estudo, têm sido evitada a suplementação com arginina no dia da concepção.
Por outro lado, Greene et al. (2012) em estudo sobre a suplementação com 20,0 g/kg de L-arginina durante
todo o período gestacional de camundongas (também iniciando após a concepção), observaram aumento do tamanho da ninhada, do número de pontos de ligação de placenta e da atividade transcricional do Vegfr2 (receptor 2 do fator de crescimento endotelial) em tecido fetoplacental.
Vários estudos tem demonstrado o efeito benéfico na performance reprodutiva de fêmeas suínas suplementas com arginina durante o terço inicial de gestação
Ao suplementar com 10,8 g/kg de L-arginina entre os dias 1 e 30 de gestação de marrãs, Li et al. (2015) observaram aumento de nascidos, nascidos vivos e do peso da leitegada.
Costa et al. (2019), em suplementação com 10,0 g/kg de L-arginina na ração dia 1 ao dia 25 de gestação, reportaram aumento da concentração de arginina no plasma, aumento da expressão do gene do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF1) e tendência ao aumento do peso dos embriões.
Bérard & Bee (2010) reportaram que a suplementação com 6,7 g/kg de L-arginina na ração de fêmeas suínas gestantes dos 14 aos 28 dias de gestação afetaram positivamente a miogênese, com maior formação de miofibrilas além do aumento do número de fetos viáveis aos 75 dias de gestação.
Por outro lado, sabe-se que 50% do ganho de peso fetal acontece nos últimos 20 dias de gestação (Figura 1; McPherson et al., 2004), e a adequada nutrição materna neste período se torna imprescindível para o desenvolvimento fetal (Che et al., 2017; Nuntapaitoon et al, 2018).
Deve-se considerar que o desenvolvimento muscular dos suínos ocorre, de forma geral, em duas etapas (Figura 2). A primeira, corresponde ao período entre 35 e 55 dias de gestação em que há a formação das fibras primárias a partir da fusão de mioblastos.
O estágio fetal é crucial para o desenvolvimento do músculo esquelético e essa relação pode afetar permanentemente o crescimento pós-natal muscular da prole e assim, produzir efeitos fisiológicos a longo prazo (Zou et al., 2016).
Segundo Foxcroft et al. (2006), o período inicial da miogênese envolvendo a diferenciação das fibras musculares primárias, é de difícil manipulação através da dieta, enquanto que os efeitos nutricionais na diferenciação e hiperplasia de fibras secundárias são demonstrados entre os dias 25 e 90 de gestação.
Nesse sentido, Madsen et al. (2017) ao suplementar com 25g de arginina por dia a ração de fêmeas suínas gestantes no início da gestação, entre 14 a 28 dias, observaram maior efeito na formação de fibras secundárias.
A redução do número de leitões nascidos com baixo peso melhora o manejo de creche e otimiza a sobrevivência e o desempenho na maternidade (Wu et al., 2018; Panzardi et al., 2013).
Vale ressaltar que cerca de 76% de leitões com crescimento intrauterino retardado (CIUR) não sobrevivem até o desmame (Wu et al., 2006) e, uma das principais características desta condição, é a alteração da transferência de
aminoácidos materno-fetal (Wu et al., 2010).
Leitões nascidos mais pesados, possuem maior capacidade termorregulatória, vitalidade e capacidade de consumo de colostro (Quesnel et al., 2012; Muns et al. 2016).
Lin et al. (2012) reportaram menor concentração de arginina e glutamina no plasma da veia umbilical de fetos com CIUR aos 90 e 110 dias de gestação se comparado a fetos considerados normais, indicando redução da provisão de aminoácidos para os fetos, o que pode limitar o seu crescimento (Zhu et al., 2018).
Recentemente, Rodrigues et al. (2021) relataram que a suplementação com 10,0 g/kg de L-arginina na ração de porcas entre 85 a 110 dias de gestação promoveu aumento da expressão gênica do fator de diferenciação miogênica (MYOD), miogenina (MYOG) e fator de crescimento semelhante à insulina 2 (IGF-2) no Longissimus dorsi dos leitões, indicando que a inclusão desse aminoácido na dieta também pode melhorar o desenvolvimento muscular dos fetos durante o terço final de gestação.
Neste sentido, a suplementação com arginina pode ser benéfica após o segundo terço de gestação da fêmea suína.
Mateo et al. (2007) observaram aumento de 2 leitões por leitegada ao suplementar a ração de marrãs com 8,3 g/kg de L-arginina entre os dias 30 e 114 de gestação. Efeito similar foi reportado por Gao et al. (2012), quando suplementaram com 8,3 g/kg de L-arginina a ração de multíparas gestantes do dia 22 até o parto.
Che et al. (2013), em estudo com a suplementação com 8,3 g/kg de L-arginina na ração de fêmeas suínas gestantes, observaram maior peso de leitegada com a suplementação entre os dias 30 e 114 de gestação se comparado a suplementação entre os dias 30 e 90 de gestação, evidenciando o efeito benéfico da arginina no crescimento fetal no período final de gestação.
Nuntapaitoon et al. (2018), observaram maior peso ao nascimento (aumento de 6,5%) e maior proporção de leitões nascidos mais pesados (peso corporal maior que 1,35 kg) em leitegadas de porcas suplementadas com 4,2 g/kg de L-arginina na ração dos 85 dias de gestação até o parto.
Nuntapaitoon et al. (2018), observaram maior peso ao nascimento (aumento de 6,5%) e maior proporção de leitões nascidos mais pesados (peso corporal maior que 1,35 kg) em leitegadas de porcas suplementadas com 4,2 g/kg de L-arginina na ração dos 85 dias de gestação até o parto.
Mateo et al (2007) também observaram aumento de 24% do peso da leitegada com a suplementação com 8,3 g/kg de L-arginina na ração. Por outro lado, Bass et al. (2017) não observaram efeito no desempenho reprodutivo de fêmeas nulíparas, primíparas ou multíparas alimentadas com 8,3 g/kg de L-arginina na ração entre os dias 93 a 110 de gestação.
No final da gestação, o coeficiente de variação do peso intra-leitegada é duas vezes maior se comparado aos primeiros 27 dias de gestação (Quesnel, et al. 2010). Neste sentido, em estudo com a suplementação com 7,7 g/kg de L-arginina para fêmeas suínas dos 77 aos 114 dias de gestação, Quesnel et al. (2014) observaram redução de 19% na variação do peso ao nascimento dos leitões.
A melhora na uniformidade da leitegada está relacionada ao aumento da sobrevivência pré e pós desmame de leitões (Yuan et al. 2015). Portanto é plausível esperar efeitos sobre a variação de peso ao nascimento e uniformidade da leitegada com a suplementação de arginina no período final de gestação em que ocorre crescimento exponencial do feto (Mc Pherson et al., 2004; Ji et al., 2005).
Diante do exposto, deve-se considerar os objetivos do produtor para a determinação do período de suplementação com arginina. Caso o suinocultor queira maior sobrevivência embrionária e aumento do número de nascidos vivos, a suplementação deve ocorrer no terço inicial de gestação. Se por outro lado, o objetivo for obter maior peso fetal e uniformidade da leitegada, a suplementação deveria ocorrer no terço médio/final da gestação.
Entretanto, é provável que os efeitos da suplementação com L-arginina sobre características fenotípicas como peso fetal, hipertrofia de fibras musculares e uniformidade da leitegada, seriam mais evidentes na segunda metade do período de gestação, período de maior crescimento e ganho de peso fetal ou mesmo após o nascimento.
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