Uso de bagaço de uva na nutrição de bovinos de corte: uma alternativa nutricional rentável
O uso de subprodutos de agroindústrias na formulação de dietas de ruminantes pode ser uma estratégia para reduzir o custo de produção, bem como, uma oportunidade e ferramenta que possibilita a pecuária sustentável, devido a capacidade de os ruminantes converterem insumos não comestíveis em proteína de alto valor (carne e leite).
Além da ótima relação custo-benefício, resíduos agroindustriais podem conter em sua composição compostos bioativos, que mostram ter capacidades funcionais ao organismo animal (SANTANA-MÉRIDAS et al. 2012).
Visto com bons olhos pelos pecuaristas, a inclusão de resíduos agroindustriais na nutrição de ruminantes vem tomando espaço, sendo umas das estratégias alimentares em mais de 70% das fazendas brasileiras que possuem confinamento. Segundo Pinto e Millen (2018), os três coprodutos mais utilizados são:

Caroço de algodão (36,4%);
Polpa cítrica granulada (27,3%);
Casca de soja (21,2%) e
Casca de algodão com alto teor de óleo (15,1%).

Na região Sul, por questões logísticas e econômicas, o caroço de algodão não possui uma utilização expressiva, diferente da média nacional relatada por Pinto e Millen (2018). Isso faz com que exista a necessidade de explorar coprodutos regionais, os quais possam viabilizar seu uso, por conta do seu baixo custo. Isto posto, enfatiza o potencial do resíduo de bagaço de uva na região sulina brasileira.

O QUE É O RESÍDUO DE BAGAÇO DE UVA (RBU)?

O RBU, é gerado após a prensagem dos cachos de uva durante a produção de vinho, sucos e seus derivados. Neste processo são gerados cerca de 200g/kg da massa total de uvas processadas em resíduo. Sua composição de partículas comumente possui em torno de 473g/kg de casca, 277g/kg de talos e 250g/kg de sementes no bagaço in natura (Figura 1). [cadastrar]
Figura 1 – Resíduo de bagaço de uva in natura.

Fonte: O próprio autor (2021)

De modo geral, este resíduo é caracterizado pela alta concentração de fibras e sua baixa digestibilidade, assim como grande quantidade de extrato etéreo. Contudo, podem sofrer alterações de acordo com mudanças nas participações das partículas (Tabela 1).
Tabela 1 – Composição bromatológica da biomassa secundária da uva

Fonte: Elaborado pelo autor (2022); * Dados não publicados

DISPONIBILIDADE DO RESÍDUO

O Brasil possui cerca de 75.622 hectares de área de cultivo destinados à produção de uva (IBGE, 2021) e produção por safra de 1.748.1...

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