Segundo a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 81, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018, coproduto é definido como “o produto destinado à alimentação animal obtido a partir de resíduos sólidos provenientes de indústrias alimentícias”.
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O milho é o principal grão utilizado como fonte de energia na formulação de dietas para aves, assim como a soja é a principal fonte de proteína. Com isso, alterações nos preços ou na disponibilidade desses produtos pode levar a alterações nos custos de produção (LOPES et al., 2019). Sendo mundialmente cultivado, o milho apresenta cultivares selecionados para diferentes usos, tanto na alimentação humana como animal, além de outros usos industriais.
Além de ser utilizado na alimentação animal, o milho também é usado na alimentação humana, como grão ou na forma de alimentos processados, na indústria farmacêutica e ainda pode ser destinado à produção de biocombustíveis. Esta ampla variedade de usos se deve ao fato de seus grãos serem ricos em amido e óleo (STAMENKOVIĆ et al., 2020).
Os resíduos gerados a partir da indústria de alimentação humana que não são apropriados para o consumo das pessoas, ou que por algum motivo estejam caracterizados como inadequados para os padrões alimentícios, poderiam ser descartados. Recentemente, o uso destes coprodutos ganhou grande importância, e estes compostos passaram a ser vistos com grande potencial como ingrediente na formulação de dietas para a alimentação animal (VOLPATO et al., 2015).
Segundo a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 81, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018, coproduto é definido como “o produto destinado à alimentação animal obtido a partir de resíduos sólidos provenientes de indústrias alimentícias”.
As indústrias alimentícias produzem coprodutos que podem ser destinados a alimentação animal, e esses alimentos se caracterizam como fontes alternativas para substituição dos ingredientes convencionais, especialmente milho e farelo de soja, como medida para diminuir o custo da alimentação, que chega a representar até 80% dos custos na produção de aves.
Mas, é importante ressaltar que é essencial se levar em consideração a qualidade dos coprodutos que estão sendo incluídos na dieta dos animais, na busca da produção com melhor relação benefício: custo (FERREIRA et al., 2019).
Para utilização desses coprodutos na alimentação animal, é necessário avaliar a sua composição química e os valores energéticos, para determinar o seu valor nutricional e identificar o nível de inclusão nas dietas, com a finalidade averiguar o seu potencial de utilização na formulação das dietas (REGINA et al., 2000; LITZ et al., 2014; VOLPATO et al., 2015).
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