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Fatores nutricionais (proteína, fibra, amido e níveis de eletrólitos) desempenham um papel importante na saúde pós-desmame dos leitões (Gao et al., 2019). Sendo a proteína, um dos nutrientes indispensáveis para os leitões.
O National Research Council (NRC, 1998) recomendou que a exigência de proteína bruta (PB) fosse de 20% para leitões desmamados, enquanto de acordo com a última edição do NRC (2012), é de 2% a 4% menor do que o estabelecido na anterior.
Estudos anteriores sugeriram que a PB dietética entre 19 e 23% poderia satisfazer as demandas de crescimento de leitões desmamados (Htoo et al., 2007; Opapeju et al., 2009). Conforme relatado por Wu et al. (2015), suínos alimentados com dietas ricas em proteínas apresentaram melhor desempenho de crescimento.
No entanto, outros grupos demonstraram que um alto nível de proteína dietética pode produzir metabólitos potencialmente tóxicos no intestino, o que está intimamente associado à diarreia nutricional pós-desmame (Pieper et al., 2014; Richter et al., 2014; Bikker et al., 2006; Kluess et al., 2010).
Com o intuito de esclarecer os feitos de alta PB nas mudanças da arquitetura intestinal e nas respostas associadas à inflamação intestinal pesquisadores chineses realizaram um experimento científico. Os resultados foram publicados neste mês, na revista científica Animal Nutrition, e os principais resultados estão descritos abaixo.
No experimento foram utilizados 16 suínos (Duros [Landrace x Yorkshire]) com 35 dias de idade, pesando 9,70 ± 0,11 kg. Os leitões foram divididos em dois grupos, um grupo recebeu ração com 18% de proteína bruta, e o outro grupo foi alimentado com dieta com alta proteína, 26%. Os animais foram avaliados durante 12 dias.
Desempenho e taxa de diarreia |
Não houve diferença estatística entre os dois grupos para ganho de peso, consumo médio diário de ração e conversão alimentar.
Porém, ao avaliarem a taxa de diarreia, foi observada diferença significativa entre os grupos, os leitões alimentados com dieta contendo 18% de PB tiveram 20% de taxa de diarreia, já para os leitões do grupo alimentados com 26% de PB, foi observado taxa de diarreia de 70%.
Cálculo da taxa de diarreia = número total de suínos com diarreia / (número total de suínos × dias experimentais) × 100%
Morfologia intestinal |
Os diferentes níveis de proteína na dieta resultaram em diferentes morfologias intestinais para alguns dos parâmetros observados. Houve menor profundidade de cripta no colón e menor altura das vilosidades no íleo no intestino de leitões que receberam dieta com alta proteína.
Entretanto, não foi observado diferença entre os grupos na avaliação da profundidade de cripta no íleo, largura das vilosidades no íleo ou em sua área de superfície.
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Os autores concluíram que a suplementação dietética com alta proteína causou diarreia em leitões através da morfologia intestinal prejudicada, parâmetros diminuídos relacionados ao estado inflamatório basal do intestino e sinalização de NF-κB, que induz a inflamação intestinal. A via de sinalização do fator nuclear kappa B (NF-κB) reduz a diarreia em leitões recém-desmamados. O NF-κB é crucial para a maioria das respostas imunológicas e inflamatórias. No entanto, a hiperativação de NF-κB contribui para doenças inflamatórias, o que pode levar a diarreia. |
![]() ![]() Lactobacillus como aditivos alimentares para prevenir diarreia em leitões |
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Dietary high protein-induced diarrhea and intestinal inflammation by activation of NF-κB signaling in piglets
Lanmei Yinab, Jun Liac, Meiwei Wanga, Qiye Wanga, Jianzhong Lia, Nengshui Dingc, Huansheng Yanga, Yulong Yinab
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AUTORES
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