“Coccidiose no campo permanece alta”, aponta Fabio Luis Gazoni, da Vetanco

18 Dec 2020

“Coccidiose no campo permanece alta”, aponta Fabio Luis Gazoni, da Vetanco


Com mais de 20 anos de experiência no setor e um amplo conhecimento sobre saúde intestinal e micotoxicose. É o responsável Técnico da linha Avícola, para toda a América Latina, pela coordenação e treinamento das equipes técnicas e de vendas da Vetanco. Com vocês, um expert no assunto!

Definitivamente. Embora exista hoje um grande número de ferramentas, a prevalência da coccidiose no campo permanece alta.
Com base nas pesquisas que realizei no Brasil entre 2012 e 2018, pode-se ver como a prevalência geral de oocistos na mucosa intestinal passou de 29% em 2012 para 45% em 2018. Embora seja verdade que a apresentação da doença mudou ao longo dos anos, hoje a maior prevalência está na apresentação subclínica.

Aí o resultado dependerá do método de avaliação que estiver sendo realizado.
No Brasil, a E. acervulina continua sendo a espécie mais prevalente em geral, no entanto, há uma subestimação muito acentuada de E. maxima quando se compara a observação macroscópica e microscópica. A E. maxima teve uma prevalência de 4% por macroscopia, enquanto que por microscopia a prevalência foi de 45%, no ano de 2018.
Isto indica um aumento significativo na prevalência de doenças subclínicas.
Embora as prevalências permaneçam altas, a gravidade das lesões diminuiriam ao longo dos anos.

Isto significa que são necessários treinamento e experiência para identificar as lesões em nível macroscópico. As lesões características de E. acervulina e E. tenella tornam a identificação muito mais fácil, o que não é o caso da E. maxima.

De fato. A avaliação microscópica é útil e rápida, mas devido ao aumento da apresentação subclínica, é essencial estabelecer uma rotina de monitoramento microscópico para garantir um diagnóstico correto.

O mais importante de tudo, e talvez o mais difícil, é precisamente ser rotineiro e deixar tudo devidamente registrado, na medida do possível em formato digital. 
Tente estabelecer um dia por semana no qual monitorar e sempre o faça.

A avaliação macroscópica e microscópica pode ser feita no momento da necropsia. Você só precisa de um microscópio com uma ampliação de 100x. Caso você queira enviar as amostras de intestino para avaliação no laboratório, o diagnóstico pode ser feito mesmo 24 horas depois, se elas forem mantidas refrigeradas.

Para isso, é necessário realizar o raspado da mucosa, em diferentes áreas do intestino, e colocar o conteúdo em uma lâmina e após colocar a lamínula sobre esse conteúdo para serem avaliadas no microscópio óptico, no aumento de 100x.


Na verdade, o que vamos ver é um declínio nas taxas de produção. Tente estabelecer um dia por semana no qual monitorar e sempre o faça. Um trabalho feito por Teeter (2008) mostra como para cada aumento de 1 ponto na pontuação microscópica, 1,5% do ganho de peso diário é perdido, durante um período de desafio de 6 dias.
Blake, D. P. et al, 2020, com a aplicação do modelo aos dados do Brasil, Egito, Guatemala, Índia, Nova Zelândia, Nigéria e Estados Unidos resultou em estimativas que, quando extrapoladas por região geográfica, indicam um custo global atualizado da coccidiose em aves é de ~ £ 10,4 bilhões a preços de 2016 (£ 7,7– £ 13,0 bilhões), equivalente a £0,16/ frango produzido.

Mas, independentemente disso, se encontrarmos lotes com coccidiose subclínica, é extremamente importante tratá-los com produtos de ação rápida e eficaz sobre a doença, via água de bebida.

Sim, o Vetribac D® Solução é um coccidicida de 1% de ação rápida à base de Diclazuril para água de bebida.
Seu poderoso mecanismo de ação inibe a cadeia respiratória das Eimerias.
Isto permite romper o ciclo de vida das coccidioses, reduzindo a eliminação de oocistos no ambiente, assim reduzindo os danos à mucosa intestinal.
Desta forma, a doença é controlada nas aves, mas também há redução na carga ambiental.
O Vetribac D® Solução controla os desafios indesejados de coccidiose, reduzindo as perdas produtivas, consequentemente aumentando os ganhos zoo-econômicos desses lotes.

O Vetribac D® Solução é uma ferramenta fundamental para o tratamento terapêutico da doença.
Entretanto, através da aplicação estratégica aos 25 e 26 dias de idade das aves, ou no momento de maior suscetibilidade à doença.
Ao fazer uso estratégico nesta idade, conseguimos uma ação de varredura onde reduzimos drasticamente o desafio de coccidiose, evitando, assim, maiores perdas de produção.
Coordenador Técnico Comercial para Avicultura, Vetanco SA
Médico Veterinário formado pela Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil.
Mestrado em Sanidade e Reprodução Animal pela mesma Universidade.
 
 

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