
De acordo com Neil Price, Químico de um dos centros de pesquisa do ARS, os beta-lactâmicos são uma classe de antibióticos amplamente utilizada na saúde humana, medicina veterinária e agricultura. Muitos são baseados em penicilina e cefalosporina. No entanto, alguns germes desenvolvem resistência aos medicamentos, ameaçando sua eficácia no combate a infecções e prevenção de doenças.
Na busca por aumentar a eficiência dessa classe de antibióticos, as pesquisas de Price e equipe se concentraram em um composto chamado tunicamicina que, na natureza, é secretado por alguns tipos de bactérias em um ato de guerra química que busca impedir que organismos concorrentes alcancem recursos selecionados.
Infelizmente, porém, a tunicamicina também bloqueia a atividade de uma proteína-chave nas células humanas e animais. Para superar esse problema, a equipe reconfigurou o composto com um par de átomos de hidrogênio, atenuando seus danos às células humanas e animais, mas não aos germes que deve combater.
Na primeira rodada de testes de laboratório, a mistura da tunicamicina modificada com oxacilina e outras drogas à base de penicilina os tornou 32 a 64 vezes mais potentes. Desde então, a equipe expandiu a lista de antibióticos beta-lactâmicos que são sinergizados por uma das duas tunicamicinas modificadas: TunR1 e TunR2.
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