Confinamento coletivo de animais para engorda inova pecuária em Alagoas | Iniciativa pioneira da Cooperativa Pindorama já opera com mais de 2 mil animais e deve expandir capacidade.
Confinamento coletivo de animais para engorda inova pecuária em Alagoas | Iniciativa pioneira da Cooperativa Pindorama já opera com mais de 2 mil animais e deve expandir capacidade.
A Cooperativa Pindorama inovou ao lançar o primeiro confinamento coletivo de bovinos de Alagoas, conhecido como boitel ou hotel do boi. O projeto, que já está em operação, é também uma novidade no Nordeste e promete transformar a pecuária na região. O espaço já abriga mais de 2.000 animais de mais de 20 criadores.
O confinamento funciona entre setembro e março, período em que há maior escassez de alimento no campo. Durante esse tempo, os animais permanecem no local para engorda, seguindo depois para o abate. Segundo a cooperativa, um boi pode ganhar entre uma e duas arrobas por mês no confinamento. Os maiores, que chegam pesando de 350 a 400 kg, devem atingir 550 a 600 kg em três meses.
Hotel com sustentabilidade
Localizado em uma área planejada para minimizar custos e impactos ambientais, o hotel do boi conta com estrutura otimizada: água a 50 metros de distância e alimentação a 500 metros, reduzindo o consumo de combustível e insumos.
O modelo de negócios também favorece os pecuaristas. De acordo com o presidente da cooperativa, Klécio Santos, o produtor fica com 35% do peso que o animal ganhar no confinamento – percentual que cai para 30% no caso das fêmeas, devido ao menor ganho de peso. “Esse primeiro momento está sendo muito interessante. No próximo ano, teremos um direcionamento ainda melhor para ampliar o projeto”, destacou.
Nutrição de ponta e monitoramento eletrônico
A alimentação dos animais é baseada em uma mistura de bagaço de cana e WDG, um coproduto da fabricação de etanol de milho e sorgo. Combinados, esses ingredientes compõem 90% da ração, complementada por micronutrientes e monitorada por uma equipe de veterinários e zootecnistas.
Outro diferencial é o uso de chips eletrônicos para identificar cada animal e acompanhar peso, idade e propriedade de origem. O monitoramento ocorre diretamente no curral, permitindo leituras constantes para atualização de dados.
O hotel do boi já despertou grande interesse entre os criadores, levando a cooperativa a ampliar sua área de confinamento. A possibilidade de manter o sistema operando também durante o inverno, ainda que em capacidade reduzida, já está em estudo.
Fonte: TV Gazeta Alagoas
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