A Embrapa Algodão (Campina Grande – PB) vai integrar um esforço multi-institucional com objetivo de levantar propostas para exploração de fontes alternativas de proteína vegetal para alimentação animal, envolvendo algodão e culturas potenciais para o setor produtivo. A demanda envolve a Federação de Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA/SENAR-PB), o Instituto Nacional do Semiárido (INSA), produtores agropecuaristas, e foi apresentada numa reunião ocorrida recentemente, que contou com a presença de Ana Cristina Tavares de Melo, da José Tavares de Melo e representantes do Grupo Carnaúba.
De acordo com o pesquisador Everaldo Medeiros, o convênio de cooperação técnica envolvendo instituições de pesquisa agropecuária e representantes do agronegócio começou a ser delineado em reunião corrida no início dessa semana com articulação a cargo da FAEPA/SENAR. “Essa cooperação será calcada numa ação bastante sinérgica. Além de envolver a Embrapa Algodão, Embrapa Semiárido e Embrapa Caprinos e Ovinos, faremos uma conexão direta com os produtores rurais e as demais instituições de pesquisa e órgãos de fomento envolvidos”, confirmou Mário Borba, presidente da FAEPA/SENAR.
Para Mônica Tejo, diretora do INSA, a reunião, que ocorreu nas dependências da Embrapa Algodão, foi muito importante para uma primeira mobilização das instituições e ampliar as ideias de novos projetos. “A aproximação do INSA com a Embrapa representa uma importante conexão para potencializar os resultados em conjunto sem sombreamento de ações“, declarou na ocasião. “O INSA está em fase de finalização de um acordo de cooperação técnica com a Embrapa e nós já temos uma linha específica de pesquisa na área de sistemas de produção que poderá ser muito útil na parceria e para todas as instituições que atuam no Semiárido”, afirmou a diretora.
Alderi Emídio de Araújo, chefe-geral da Embrapa Algodão, também presente ao encontro, ressaltou que esse tipo de articulação com os setores produtivos são de extrema importância no sentido de utilizar as tecnologias que a estatal já tem estocadas, colocando esse conhecimento desenvolvido nos últimos anos a serviço dos produtores. “O Semiárido tem potenciais ainda inexplorados e nós podemos contribuir fortemente para que eles se tornem viáveis no campo“, disse.
Fonte: Dalmo Oliveira | Embrapa
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