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03 Feb 2025
Frango fica mais barato em janeiro, mas custos com nutrição ainda preocupam
Preços do frango caem em janeiro, mas custos de nutrição seguem no radar
A avicultura de corte apresentou um mês de baixa dos preços no atacado e mercados independentes do vivo. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, mesmo com o recuo, as exportação contam com um excelente desempenho.
O analista pontuou, além disso, que os custos de nutrição animal são uma grande preocupação para o primeiro semestre, tendo em vista a recente movimentação das cotações do milho doméstico.
O potencial para o atacado, conforme indicou Iglesias, está em uma recuperação na primeira quinzena de fevereiro. O mês de janeiro, como apontado anteriormente pelo analista, era esperado que fosse um período pautado pelo menor apelo ao consumo.
Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo, os preços dos cortes congelados de frango tiveram algumas mudanças ao longo do mês. O preço do quilo do peito teve baixa de R$ 11,25 para R$ 10,25, o quilo da coxa de R$ 8,30 para R$ 7,60 e o quilo da asa subiu de R$ 13,00 para R$ 13,20. Na distribuição, o preço do quilo do peito recuou de R$ 11,45 para R$ 10,50, o quilo da coxa de R$ 8,50 para R$ 7,80 e o quilo da asa aumentou de R$ 13,20 para R$ 13,40.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações durante o mês. No atacado, o preço do quilo do peito teve perdas de R$ 11,35 para R$ 10,35, o quilo da coxa de R$ 8,40 para R$ 7,70 e o quilo da asa teve incremento de R$ 13,10 para R$ 13,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve queda de R$ 11,55 para R$ 10,60, o quilo da coxa de R$ 8,60 para R$ 7,90 e o quilo da asa teve ganho de R$ 13,30 para R$ 13,50.
• O levantamento mensal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo subiu de R$ 5,40 para R$ 5,50 e, em São Paulo, a estabilidade foi em R$ 5,50.
• Na integração catarinense a cotação do frango caiu de R$ 4,50 para R$ 4,35. Na integração do oeste do Paraná, a cotação foi de R$ 4,55 para R$ 4,30 e, na integração do Rio Grande do Sul, seguiu em R$ 4,00.
• No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 5,45. Em Goiás, a cotação teve estabilidade de R$ 5,45 e, no Distrito Federal, de R$ 5,50.
• Em Pernambuco, o quilo vivo teve valorização de R$ 7,50 para R$ 7,75, no Ceará de R$ 7,20 para R$ 7,70 e, no Pará, de R$ 8,20 para R$ 8,35.
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 622,015 milhões em janeiro (17 dias úteis), com média diária de US$ 36,589 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 349,327 mil toneladas, com média diária de 20,548 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.780,6.
Em relação a janeiro de 2024, houve avanço de 30,2% no valor médio diário, alta de 20,3% na quantidade média diária e avanço de 8,2% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
