O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) anunciou o sucesso no lançamento do Amazonia 1, realizado neste domingo (28/02) a partir do Satish Dhawan Space Centre (SHAR), em Sriharikota, na Índia. O Amazonia 1 é o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil
O Amazonia 1 fornecerá imagens para o monitoramento ambiental e da agricultura em todo o território brasileiro com uma alta taxa de revisita. Servirá ainda para o monitoramento da região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais, entre outras aplicações. Os dados estarão disponíveis tanto para comunidade científica e órgãos governamentais quanto para usuários interessados em uma melhor compreensão do ambiente terrestre.
Este satélite irá gerar imagens do planeta a cada 5 dias. Para isso, possui um imageador óptico de visada larga (câmera com 3 bandas de frequências no espectro visível (VIS ) e 1 banda do infravermelho próximo (Near Infrared ou NIR)) capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 km com 60 metros de resolução. Tendo, com isso, capacidade de disponibilizar uma significativa quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta. Na agricultura, o uso deste satélite tem grande importância, como destaca o professor do departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Prof. Domingos Sárvio M. Valente:
“Como este satélite passa a cada 5 dias ele fornece uma boa resolução temporal, um ganho em relação ao antigo satélite brasileiro CBERS-4, que tinha taxa de revisita de 26 dias. Com as imagens geradas pelo satélite pode-se calcular o índice de vegetação, como o NDVI (índice de vegetação da diferença normalizada). Com esse índice será possível monitorar o desenvolvimento das culturas agrícolas tais como, milho, soja e pastagens, o que é um ganho para os produtores envolvidos com agropecuária”
O Prof. Sárvio também destaca outro ponto importante da menor taxa de revisita em relação ao satélite brasileiro anterior “A frequência de passagem aumenta a captação de mais imagens, e assim, têm-se mais chances de obter índices de vegetação sem a presença de nuvens, o que impede o monitoramento das culturas.”
No site do INPE estão disponibilizadas mais informações sobre o Amazonia 1, para acessar, clique aqui
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