A produção nacional de leite aumentou 2,70% em 2019. Foram 34.8 bilhões de litros, o segundo maior volume da série desde que a pesquisa iniciou em 1974. Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM 2019), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o USDA, o Brasil segue como o quinto maior produtor de leite no ranking mundial. A liderança é do Sudeste, com alta de 4,40% e participação de 34,30%. A região ocupava a segunda posição desde 2014, atrás do Sul. Os estados sulistas agora respondem por 33,40% do total. O destaque ficou por conta do Nordeste que avançou 8,40%, o maior crescimento regional.
Minas Gerais segue como o Estado que tem o maior volume de leite produzido, sendo responsável por 27,10% e um aumento de 5,70% em relação a 2018, sendo também o principal responsável pelo maior desempenho da Região Sudeste. O Estado também tem o maior rebanho com 3.1 milhões de cabeças. Na sequência aparecem Goiás com 1.9 milhão e o Paraná, na terceira posição, com 1.3 milhão de vacas ordenhadas
Em ordenha o total de vacas é de 16.3 milhões de cabeças. Houve uma queda no número de animais entre 2018 e 2019, mais um ano com ganho de produtividade do rebanho leiteiro, ao atingir a marca de 2.141 litros de leite/vaca/ano. O Sul do País registrou a maior produtividade nacional, liderado por Santa Catarina, que alcançou 3.816 litros de leite/vaca/ano, seguido pelo Rio Grande do Sul (3.609 litros de leite/vaca/ano) e o Paraná (3.324 litros de leite/vaca/ano). Minas Gerais ocupou o quarto lugar no ranking de produtividade, com 3. 011 litros de leite/vaca/ano.
São 5.513 produtores e entre os 10 maiores municípios destaques nesse segmento, sete são mineiros. O primeiro lugar coube a Castro (PR), responsável por 280 milhões de litros. Em segundo lugar no ranking, está Patos de Minas (MG), que atingiu 195.8 milhões de litros. A terceira posição ficou com Carambeí (PR), com 180 milhões de litros.
O preço médio nacional pago pelo litro do leite registrou um aumento de 6,70% em 2019, chegando a R$ 1,24 por litro. O valor da produção teve um acréscimo de 9,60% em relação ao ano anterior, resultado da combinação de aumentos de volume e preço, atingindo R$ 43.1 bilhões. No Estado do Rio Grande do Norte, foi registrado o maior aumento do valor da produção (17,80%), resultante, principalmente, dos aumentos de rebanho (+ 9,10%) e volume leiteiro (+ 16,50%).
Por: Agrolink
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