Pesquisa da UDESC avalia Mercado de Reprodutores em Santa Catarina em 2024 | Faesc destaca a importância do levantamento para trazer dados e informações aos produtores sobre o comportamento do mercado de reprodutores no estado
Pesquisa da UDESC avalia Mercado de Reprodutores em Santa Catarina em 2024 | Faesc destaca a importância do levantamento para trazer dados e informações aos produtores sobre o comportamento do mercado de reprodutores no estado
O Grupo de Melhoramento Genético (GMG) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) divulgou a avaliação do Mercado de Reprodutores de 2024. Segundo o levantamento, em 2024 a oferta de touros em leilões reduziu em relação aos anos anteriores. O primeiro semestre iniciou com cerca de 20% do total, o que evidencia ano a ano a antecipação de vendas. Também houve maior liquidez neste período.
No segundo semestre, a maior concentração de eventos foi em setembro e outubro, com finalização em novembro, neste mesmo mês foi constatada a menor liquidez. No total anual a média foi de 80,6% de liquidez, inferior a 2023 (89%).
Para o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, a pesquisa realizada pelo Grupo de Melhoramento Genético da UDESC é fundamental para oferecer ao produtor uma visão detalhada sobre o comportamento do mercado de reprodutores no estado. “Trata-se de uma ferramenta essencial para embasar o pecuarista com dados e informações estratégicas para a tomada das melhores decisões, visando o sucesso da produção”, afirmou.
De acordo com o professor do Grupo de Melhoramento Genético da Udesc, Diego de Córdova Cucco, foram acompanhados 36 eventos em 14 cidades de Santa Catarina em 2024. O Planalto Serrano, Meio Oeste e Oeste continuam sendo as principais praças de comercialização do estado, com mais de 90% do total.
Cucco afirma que três leiloeiras comercializaram mais de 95% dos touros no estado e uma delas atinge quase 50% do total.
“Cerca de 78% dos reprodutores permaneceram no estado, 14% foram destinados ao Paraná, 5% ao Rio Grande do Sul e apenas 3% para demais estados. Observamos que neste ano se tornou mais usual a comercialização de touros em eventos de gado geral, contudo, nem sempre com êxito nas vendas desta classe”.
O levantamento também apontou que um total de 15 raças foram comercializadas nos eventos, no entanto, apenas 11 participaram das divulgações. “Adotamos nos critérios de divulgação que a raça tenha participado de ao menos três eventos, com no mínimo dois animais no leilão”.
A idade média dos touros comercializados foi de 27,14 meses, oscilou na média das principais raças de 22,44 a 29,97 meses.
“Notamos maior dificuldade de comercialização de reprodutores que estavam distantes destas médias, tanto acima como muito abaixo. O peso médio foi de 637kg, com oscilação média nestas raças de 588 a 679kg. O valor médio final entre todas as raças foi de R$ 15.202,76”, ressaltou Cucco.
Os dados mostraram também que o coeficiente de variação médio foi de 16,81%, oscilou entre 4,37% até 29,42% tendo assim grande diferença dentre as raças. “Lembramos que animais vendidos além de três desvios-padrão da média da raça não são contabilizados. O total de touros comercializado em 2024 seria suficiente para o acasalamento de cerca de apenas 10 mil matrizes”.
Assessoria de Imprensa – MB Comunicação Empresarial
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