As equipes da Embrapa Agroenergia e da Universidade de Brasília (UnB) estão unindo esforços para pesquisar as potencialidades das microalgas. As pesquisas envolvem desde a construção de fotobiorreatores automatizados, essenciais para o crescimento das microalgas, quanto estudos para incrementar a produtividade da biomassa algal e para produzir microalgas em resíduos agroindustriais.
Microalgas são organismos fotossintéticos capazes de capturar CO2 em compostos orgânicos, além de serem capazes de produzir mais biomassa do que as espécies vegetais terrestres. Por terem uma biomassa rica em compostos de alto valor agregado, como proteínas, minerais, vitaminas, carotenóides e lipídios neutros, as microalgas são utilizadas por diversos tipos de indústria, como alimentar, de cosméticos e farmacêutica. |
Desde 2013, a Embrapa Agroenergia mantém uma coleção de microalgas visando caracterizar cepas isoladas da biodiversidade brasileira, promover o melhoramento genético das cepas de maior interesse e desenvolver os processos de conversão da biomassa algal em biocombustíveis e bioprodutos.
A pesquisadora Letícia Jungmann, especialista no tema, conta que a parceria com professores da UnB em projetos teve início já há alguns anos e foi reforçada no âmbito do projeto Algatec, que estuda o potencial da espécie Chlorella sorokiniana para: