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11 Feb 2025
Com evolução de preços do milho, custos de nutrição animal preocupam
Com evolução de preços do milho, custos de nutrição animal preocupam avicultores
O mercado brasileiro de frango registrou preços acomodados no vivo e mais altos no atacado ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado permanece atento a evolução dos custos de nutrição animal durante o primeiro semestre.
Iglesias explica que este cenário considera a evolução dos preços do milho em algumas regiões do país, a exemplo do Sul e do Nordeste brasileiro, que ainda convivem com preços acentuados. “Manter números discretos de alojamento é fundamental”, ressaltou.
No mercado atacadista, o analista explica que o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade de um movimento altista no curto prazo. “Importante mencionar que o recente comportamento dos preços da carne bovina é motivador para continuidade deste movimento nas proteínas concorrentes”, destacou.
O perfil de consumo traçado para esta época do ano sugere pela predileção de proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, ovo e embutidos. “As exportações permanecem em bom nível, com o Brasil apresentando potencial para um novo recorde na atual temporada”, concluiu.
Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito teve alta de R$ 10,25 para R$ 10,40, o quilo da coxa de R$ 7,60 para R$ 7,80 e o quilo da asa seguiu em R$ 13,20. Na distribuição, o preço do quilo do peito subiu de R$ 10,50 para R$ 10,60, o quilo da coxa de R$ 7,80 para R$ 8,00 e o quilo da asa continuou em R$ 13,40.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou mudanças nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito teve avanço de R$ 10,35 de R$ 10,50, o quilo da coxa de R$ 7,70 para R$ 7,90 e o quilo da asa permaneceu em R$ 13,30. Na distribuição, o preço do peito teve ganhos de R$ 10,60 para R$ 10,70, o quilo da coxa de R$ 7,90 para R$ 8,10 e o quilo da asa teve estabilidade de R$ 13,50.
O levantamento semanal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 5,50 e, em São Paulo, em R$ 5,60.
Na integração catarinense a cotação do frango continuou em R$ 4,50. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu R$ 4,55 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,00.
No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango continuou em R$ 5,45, em Goiás em R$ 5,45 e, no Distrito Federal, em R$ 5,50. Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 7,75, no Ceará em R$ 7,70 e, no Pará, em R$ 8,35.
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 622,015 milhões em janeiro (17 dias úteis), com média diária de US$ 36,589 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 349,327 mil toneladas, com média diária de 20,548 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.780,6.
Em relação a janeiro de 2024, houve avanço de 30,2% no valor médio diário, alta de 20,3% na quantidade média diária e avanço de 8,2% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.