Lavoura afetada pela seca no PR. Foto: Divulgação/MAPA
Comitiva do Ministério da Agricultura – formada na semana passada com o objetivo de visitar algumas das principais áreas afetadas nos estados do RS, SC, PR e MS- verificou que as perdas em lavouras no oeste do Paraná, na maioria dos casos, chega a mais de 70% das plantações. Lavoura afetada pela seca no PR. Foto: Divulgação/MAPA
De acordo com Loyola, algumas propriedades registram de 40 a 50 dias de seca e ele afirma que a situação está complicada também na região noroeste do Paraná, que pega Campo Mourão e Maringá. Quanto mais perto da fronteira de Foz do Iguaçu, maior a perda.
[registrados]
No noroeste paranaense, as perdas alcança de 60% a 65% das lavouras, segundo ele. Há preocupação, ainda, de importantes cadeias produtivas que atuam no Paraná e dependem dos grãos para alimentação animal, como pecuária leiteira e de corte, suinocultura, avicultura, que já manifestam preocupação com mais aumento dos custos de produção – condição vivida em 2021 em razão da quebra da safrinha.
Loyola comentou, ainda, que os grãos que têm sido colhidos, principalmente na região oeste, estão com impurezas, problemas de qualidade, pequenos, o que deve trazer uma grande dificuldade para os produtores.
Próximos passos
O diretor comentou que o Ministério da Agricultura já fez reuniões com o Ministério da Economia e o Banco Central sobre a situação das lavouras com perdas no País, bem como instituições financeiras e seguradoras solicitando agilidade nas avaliações dos sinistros em campo.
A pasta vem orientando secretarias de Agricultura dos municípios afetados a decretarem situação de emergência, para que possam, futuramente, ser contemplados por medidas de socorro do governo.
Loyola informou que o acionamento do seguro rural e do Proagro (programa se seguro para pequenos e médios produtores) está “muito alto”. Em uma cooperativa paranaense, até 2 de janeiro, produtores tinham acionado cerca de 30% das cerca de 6 mil apólices realizadas. Agora já passou de 50% dos contratos”, informou, lembrando que produtores familiares que tenham tomado recursos do Pronaf têm cobertura de 100% das perdas com o Proagro Mais.
Novas reuniões do Ministério da Agricultura, envolvendo os governos estaduais, deverão se realizadas após a conclusão da missão no Paraná e das visitas da ministra a regiões afetadas para definir o que poderá ser feito em âmbito federal. De acordo com Loyola, é uma situação complexa, e envolverá conversas com outros ministérios, porque afetará a economia no interior do País. “Vamos fazer uma análise do que vimos e considerar as propostas dos Estados (com medidas de apoio)”, concluiu.
Os problemas relacionados à estiagem no Brasil vêm aumentando a cada dia como resultado das mudanças climáticas. Fique por dentro das últimas notícias relacionadas à esse assunto que tem sido muito relevante no agronegócio brasileiro!
Fonte: Estadão
[/registrados]
Assine agora a revista técnica de nutrição animal
AUTORES
Impactos dos microminerais essenciais na alimentação de aves e suínos
Simone Gisele de OliveiraModulação do metabolismo da vitamina D em leitões desmamados
Jérôme LapointeAlimentação de poedeiras de ciclo longo
Manuel VázquezColostragem e seu impacto na produção de bovinos
Maria Luiza FischerFormulação de ração para monogástricos
Emanuel Isaque Cordeiro da SilvaA Indústria de Rendering: sustentabilidade e nutrição animal
Lucas CyprianoAção sinérgica de fitase e estimbiótico na qualidade óssea de frangos
Miliane Alves da CostaE.C.O.Trace® Minerais organicamente ligados
Uso de pó secante à base de fitoativos para o bem-estar da leitegada
Gabriela Miotto Galli