A produção de soja na América do Sul na safra 2021/22, em fase inicial de plantio, deve atingir 211,94 milhões de toneladas. A estimativa representa um aumento de 7% sobre os 197,70 milhões de t do recorde revisado da temporada 2020/21, segundo levantamento realizado pela Consultoria Datagro. A colheita brasileira representa 68,3% do total (144,07 milhões de t), de acordo com projeções da consultoria.
Em relação à área, prevê-se 62,75 milhões de hectares, 2% superior aos 61,43 milhões de hectares colhidos na revisada safra 2020/21, o que pode resultar em um novo recorde histórico.
Para o Brasil, o maior produtor de soja do mundo, estima-se uma produção de 144,07 milhões de t na safra 2021/22, avanço de 5% sobre os 136,97 milhões de t do recorde obtido na safra atual. Para a área, projeta-se 40,57 milhões de hectares, ante 39,06 milhões de hectares em 2020/21. Se confirmado, seria o 15º ano consecutivo de aumento.
Os números preliminares para a Argentina, segundo maior produtor da oleaginosa no continente, indicam uma produção potencial de 51,27 milhões de t, volume 13% superior à frustrada temporada atual. A expectativa é de uma área inferior, passando dos atuais 17,10 milhões de ha para 16,50 milhões de ha e, se o clima ajudar, a área a ser colhida pode ter redução um pouco menor, de 16,50 milhões de ha para 16,00 milhões de ha.
A Datagro projeta área e produção maior para o Paraguai, mas sem recordes. Em relação à área, estima-se 3,500 milhões de ha, ante 3,350 milhões de ha em 2020/21. Já o potencial de produção, em condições de clima regular, pode chegar a 10,47 milhões de t, no somatório das safras de verão e de inverno, ante 9,80 milhões de t em 2020/21.
Para a Bolívia, o levantamento indica que a área pode alcançar um novo recorde, passando dos atuais 1,43 milhões de ha para 1,45 milhões de ha. A produção deve alcançar 3,19 milhões de t, volume 7% superior ao da temporada atual e pouco acima do recorde de 3,03 milhões de t colhidos em 2019.
Mesma indicação para o Uruguai: projeta-se uma área 12% superior à de 2020/21, alcançando 1,23 milhões de ha, com potencial produtivo de 2,95 milhões de t, volume 34% superior ao atual, mas aquém dos 3,06 milhões de t colhidos em 2019.
Fonte: Broadcast Agro
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