Com ações em todo o país, a Semana do Pescado tem início nesta quinta-feira (1º). Considerada uma “segunda Quaresma“, a semana pretende incentivar o aumento do consumo de peixes e demais produtos da pesca e aquicultura. O evento é organizado pela iniciativa privada e tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O evento, que será realizado até o dia 15 de setembro, envolverá ações de supermercados, restaurantes e feiras livres, com espaços gastronômicos abertos para a população. No ano passado, as ações resultaram em um aumento de 30% no consumo. Para este ano, a meta dos organizadores é realização de ações promocionais e gastronômicas em 100% dos estados.
Além do foco no consumidor, a Semana do Pescado tem o objetivo de fortalecer a economia local, promovendo aproximação entre os principais envolvidos na cadeia produtiva, como colônias de pesca, pescadores, mercado distribuidor, bares, restaurantes, associação de hotéis, buscando ofertar um pescado de qualidade e procedência, como base na segurança alimentar.
A expectativa da Secretaria de Aquicultura e Pescado (SAP) do Mapa é de que a Semana do Pescado de 2022 possa representar uma grande oportunidade de mobilização de toda a cadeia produtiva nacional para fomentar novos negócios, consolidar ainda mais essa campanha no calendário nacional como período de grande comercialização e consumo de pescado, instituindo em todas as regiões do país o hábito permanente de consumo de pescado e frutos do mar, oriundos tanto da pesca quanto da aquicultura.
Consumo no Brasil
O pescado reúne todos os peixes, crustáceos (camarões), moluscos (ostras e mexilhões), anfíbios (rãs), répteis (jacaré e tartarugas), equinodermos (ouriços e pepinos-do-mar) e outros animais aquáticos usados na alimentação humana.
Segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo dessa proteína deve ser de forma harmônica e de no mínimo 250 gramas semanais, divididas em duas refeições. O pescado pode ser obtido através da atividade agropecuária, conhecida como aquicultura.
Esta atividade, praticada de forma adequada e sustentável, pode auxiliar na execução de Metas Mundiais da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate à má nutrição até 2030, e ainda, por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), no combate à fome, garantia da segurança alimentar e melhoria da nutrição da população.
O Brasil se destaca por ser um grande produtor desta proteína animal, além de ter uma diversidade de espécies aquáticas de água doce e água salgada. O pescado é um alimento saboroso e está presente em diversos pratos típicos das regiões brasileiras, podendo ser preparado frito, assado, ao molho, e elaborado com ingredientes locais e frescos, carregando a diversidade cultural brasileira.
Atualmente, o consumo de peixes pela população brasileira é, em média, de aproximadamente 9 kg/habitante/ano. A recomendação da FAO é de 12 kg/habitante/ano.
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