O zootecnista André Favero aponta benefícios de redução de custos com uso de sorgo na formulação, mas alerta para ajustes necessários no manejo e atenção aos custos de frete e demais insumos
Especialista defende uso de sorgo em nutrição de aves para reduzir custos da dieta durante o 2nd Symposium Feed Technology
O zootecnista André Favero aponta benefícios de redução de custos com uso de sorgo na formulação, mas alerta para ajustes necessários no manejo e atenção aos custos de frete e demais insumos
O uso de sorgo em nutrição de aves representa uma ótima oportunidade para reduzir os custos com a dieta.
Entretanto, existem implicações na adoção desta estratégia que exigem atenção, como uma maior variabilidade de composição do sorgo na comparação com o milho; é necessário estar atento aos ajustes pré-limpeza e moagem, além da importância de estar atento na fase de abate com relação ao jejum e uma possível contaminação fecal ou interna no frigorífico, defendeu o zootecnista e consultor na área de Formulação de Rações, André Favero, durante o 2nd Symposium Feed Technology.
Para fazer a substituição do milho pelo sorgo na formulação, ele alertou para a necessidade de estar atento aos custos do frete da matéria-prima e aos preços dos demais insumos.
“Cerca de 40% do sorgo produzido no país está em Goiás”, pontuou durante a palestra Sorgo na visão do nutricionista de aves na manhã desta quarta-feira, dia 12, em evento que reuniu as principais lideranças do segmento de nutrição animal e fábricas de rações, desde a academia, passando por empresas do setor até a indústria.
O objetivo foi promover um debate acerca dos desafios e oportunidades para a cadeia produtiva, além de antecipar tendências para a alimentação animal e fábricas de rações. No segundo dia, a programação abordou temas como mistura e dosagem, autocontrole, automação e rastreabilidade em fábricas de ração. Nesta edição, o encontro reuniu mais de 120 empresas do setor e 350 congressistas inscritos.
Sobre o Feed Technology Institute
Organizador do 1st Symposium Feed Technology: Process and Nutrition Interaction, o Feed Technology Institute (FTI) é uma iniciativa concebida pela Evonik e pela DSM em parceria com a Nutrall, empresa incubada na Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o objetivo de atender a demanda crescente da indústria por especialização e profissionalização nos processos de produção de rações em toda América Latina.
Seu principal objetivo é construir a primeira fábrica de ração piloto do país dentro da UFPR, para desenvolver pesquisa e projetos de extensão.
“Hoje nenhuma universidade brasileira tem uma fábrica de ração modelo para o desenvolvimento de pesquisas e especialização de estudantes, por isso nos reunimos para esta finalidade. E também por acreditar na cooperação tecnológica e científica para o desenvolvimento da nutrição animal. É um projeto que visa maior aproximação entre as demandas de mercado e a academia”, definiu Lara.
Serviço
Assessoria de Imprensa – Márcia Midori
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