Vacas em lactação podem começar a sofrer estresse térmico quando estão em ambientes cujas condições ultrapassam 22ºC de temperatura e 50% de umidade.
Bem-estar animal potencializa a produção de leite
Cerca de dois terços do território nacional está situado na faixa tropical do planeta, onde predomina elevada temperatura e radiação solar, podendo ultrapassar a zona de conforto dos animais, levando ao estresse térmico.
Vacas em lactação podem começar a sofrer estresse térmico quando estão em ambientes cujas condições ultrapassam 22ºC de temperatura e 50% de umidade.
O estresse térmico é a condição na qual o animal é incapaz de manter um equilíbrio entre a produção e a perda de calor corporal, o que influencia no comportamento, nos parâmetros reprodutivos e produtivos, diminuindo o bem-estar animal.
Como mitigar os efeitos do estresse térmico
Para controlar os efeitos do estresse térmico o produtor pode fazer uso de algumas estratégias de manejo ambiental e sistema de resfriamento. O uso de alguns métodos como o sombreamento natural e artificial e o uso de sistemas como ventilador, aspersor e painel evaporativo podem se mostrar eficientes para animais que estão submetidos ao calor.
De acordo com o Técnico de suprimentos de leite da Frimesa, Rodrigo Aparecido Vicente, um bom manejo ambiental e o resfriamento do sistema é importante. “Como com temperaturas acima dos 26°, a vaca já começa a perder produção, nós, buscamos junto com os produtores de leite, dar o máximo de conforto e uma boa nutrição.”
E complementa: “Nós que trabalhamos com a qualidade do leite, nos preocupamos muito com a genética e acabamos esquecendo que a vaca em estresse térmico acaba perdendo produção de leite e não emprenhando e vacas que não emprenham não dá leite.”
Visando o bem-estar animal e uma maior produção de leite, o produtor Gervásio Gunkel, buscou por alternativas para que as vacas leiteiras não sofram com o calor e não deixem de produzir leite.
Entre as principais estratégias que eles buscaram foram a adequação e instalação de ventiladores, adequação das instalações nas linhas de alimentação e uso de Sprinklers ligados a um sistema de bombeamento de água, que após acionados, espirram água sobre as vacas com o intuito de refrescar.
Sobre as instalações, Fernanda Gunkel, filha do senhor Gervásio, comenta: “o principal motivo que levou a gente aderir a instalação dos nossos cursores e ventiladores foi pensando no presente e no futuro das produções, pois o conforto das vacas traz mais produção de leite e elas seguram por mais tempo a gestação”
Hoje, a propriedade do senhor Gervásio possui 24 vacas do tipo Jersey, se alimentam de ração, pré secado e pasto verde, além de permanecerem em um local fresco, com um sistema de resfriamento por nebulização com aspersores, o que gera um resultado de 350 litros por dia.
Fonte: Sistema Ocepar
Assine agora a revista técnica de nutrição animal
AUTORES
Dietas expandidas para suínos: aproveitamento de nutrientes
Juliane Kuka BaronUNIWALL® MOS 25 na redução de enterobacteriacea em matrizes de corte
Patrick RoieskiPERIFITON: Complemento alimentar nutritivo e com potencial para aquicultura
Wesley TheodoroSuplementação de CELMANAX em dietas de matrizes suínas e leitões
Os avanços na formulação de rações e desenvolvimento de aditivos
Luciano AndriguettoFarinha do resíduo de silos na alimentação de Tenebrio molitor
Rodrigo BorilleInsights globais sobre produção animal aplicados na América Latina
Jesús MejiaA importância da saúde intestinal das aves
Critérios de escolha de alimentos alternativos para rações – Parte II
Taynara Prestes PerineInteração entre Fósforo e Cálcio no intestino
Margot PoujolEficácia de PEPTASAN™ sobre a viabilidade de esporozoítos de Eimeria spp.
Efeitos do PEPTASAN™ no desempenho e na saúde intestinal de frangos de corte
Gerardo Villalobos SaumeMicrobiota intestinal e sua modulação através da dieta em cães
Renata Bacila Morais dos Santos de SouzaProbióticos, Prebióticos e Fitogênicos para saúde intestinal de aves – Parte 1
Sakine Yalçin