Ao longo dos anos, tornam-se cada vez mais evidentes as mudanças climáticas e seus efeitos para as sociedades de todo o planeta.
Sabe-se que essa variação climática é um efeito natural, mas o que chama atenção dos cientistas do mundo todo é a forte velocidade destas mudanças, que apresenta relação direta com os hábitos do ser humano, e a necessidade de produzir bens de consumo e alimentos de maneira contínua.
As grandes organizações possuem uma importante missão de responsabilidade social – a de garantir que sua produção seja mais sustentável nas próximas décadas, com o objetivo de frear a emissão indiscriminada de poluentes que afetam a camada de ozônio, dentre eles, o CO2.
No nosso setor de produção animal não é diferente, haja visto que muitas etapas do processo, trazem impacto relevante de pegadas de carbono, que até há pouco tempo, não era mensurado, tampouco tinha relação direta com a lucratividade dos negócios destas empresas.
Dados do SEEG 7, lançados em 2019, demonstram que oito estados brasileiros emitem mais gases de efeito estufa que outros países no topo do ranking de emissão de gases poluentes (GHGe – Greenhouse Gases emission), como os Estados Unidos, cujas emissões per capita, superam as 18 toneladas por ano.
No Brasil, a bovinocultura do estado do Mato Grosso, emitiu em 2018, 85 toneladas por habitante.
A AB Vista, subsidiária ao grupo controlador ABF e à AB Agri, cujo principal negócio tange a oferta de soluções de nutrição animal com aditivos, já apresentava eficácia na redução da excreção de poluentes, como o fósforo e o nitrogênio no solo, e recentemente ampliou o seu portfólio de serviços, ao oferecer relatórios completos de aferição de GHGe, com a finalidade de permitir que os produtores, tenham uma visão rápida e completa sobre suas emissões de carbono, ajudando-os a tomar decisões para reduzir seu impacto ambiental.
Instituições renomadas como a FGV, e a B3 já correlacionam as carteiras de investimento à responsabilidade das empresas, independente do setor, em tornar os seus negócios mais sustentáveis, com diversas ações, como por exemplo, a possibilidade de reduzir as pegadas de carbono, seguindo a tendência de índices estrangeiros como o Coller FAIRR- UK.
No caso da B3, através do índice ICO2 – Índice de Carbono Eficiente – a companhia que deseja integrar este índice, deverá fazer parte da carteira IBrX 100 na data do anúncio da composição da nova carteira, e apresentar um reporte de dados de receita bruta e emissões de carbono de um determinado período.
Ao se beneficiar de reduzir as emissões de carbono, o produtor também poderá obter vantagens competitivas no tocante ao comércio exterior de proteína animal, com baixas quantidades de emissão de carbono reportadas aos portos no momento da exportação, e com rastreabilidade, seguindo parâmetros conhecidos globalmente.
Ao utilizar relatórios independentes, e com metodologias reconhecidas pelo IPCC (The Intergovernmental Panel on Climate Change), corpo ligado diretamente à Organização das Nações Unidas, o novo serviço de relatórios de emissões da AB Vista, foca no apoio a programas de sustentabilidade de empresas da agricultura e pecuária, identificando áreas dentro do processo de produção de ração com uma alta taxa de emissões e fornecendo estratégias sob medida para reduzir este impacto ambiental.
Nosso serviço de relatório de emissões é rápido, simples e fornece aos nutricionistas as ferramentas para medir com precisão os resultados. O serviço oferece um processo confiável utilizando dados internacionalmente reconhecidos associados a materiais de alimentação e está em conformidade com as normas PAS2050.
Os produtores de ração e proteína podem usar o serviço como uma ferramenta de gerenciamento de rotina para monitorar o impacto ambiental das decisões do dia-a-dia em seus locais de produção.
Para mais informações, entre em contato com a AB Vista e nos siga no LinkedIn @AB Vista Latim América.
Por: Bruno Pecorino – Gerente Comercial LAM da AB Vista
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