
No novo contexto de sustentabilidade ambiental, o que estamos buscando são fontes renováveis de matéria-prima e o desenvolvimento de processos para convertê-las de forma sustentável e ambientalmente amigável e de forma a produzir resíduos que possam ser reincorporados ao processo de produção”, explicou o pesquisador.
Capdeville citou alguns setores importantes para o País dentro do contexto da Bioeconomia, como o do etanol, que utiliza a cana-de-açúcar com matéria-prima para a produção de etanol, açúcar e bioeletricidade, o do biodiesel e o de papel e celulose. “O simples fato de misturamos o etanol com a gasolina gera uma redução enorme em volumes de emissão de CO2 equivalente. Reduzimos em tal nível que, nos últimos 20 anos, essa mistura foi equivalente ao plantio de quatro bilhões de árvores no País”, disse o pesquisador.
Ele citou algumas tecnologias desenvolvidas pela Embrapa na área de energia que têm contribuído para a inovação na economia brasileira, como a pesquisa com cana-de-açúcar que permite a utilização do bagaço da cana para a produção de etanol de segunda geração, polímeros, novas moléculas e/ou ácidos orgânicos entre outras.