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02 Mar 2022

Valorização da soja no mercado internacional e a alta nas cotações

Na última semana o USDA divulgou em seu Fórum anual o Outlook 2022, com as primeiras perspectivas para a safra 22/23 nos EUA. Segundo os dados divulgados, estima-se que a área de plantio da soja receberá um acréscimo de 0,92% na safra 22/23, estimada em 35,61 milhões de hectares.
Com relação à produtividade da safra, o Departamento divulgou uma alta de 0,19% em relação à safra 21/22, projetada em 57,72 sc/ha. A ampliação da área poderá refletir no aumento de 1,24% no volume produzido ante ao ciclo anterior, atingindo 122,19 milhões de toneladas.
Um dos fatores do crescimento da área se deve a maior demanda mundial, uma vez que as exportações foram ampliadas em 1,86 milhão de toneladas, evidenciando o deslocamento na demanda para a soja norte-americana em meio aos problemas climáticos na América do Sul. Por fim, ainda há fatores em aberto para a definição da safra, sobretudo quanto as condições climáticas.
Destaques
DIFERENÇA CAI: com o crescimento das cotações na Bolsa de Chicago, a diferença de base MT-CME apontou recuo na última semana.
PRÊMIO SOBE: com a demanda externa aquecida pelo grão, o prêmio em Santos-SP valorizou na última semana, cotado em média a US$ 1,75/bu.
ALTOS PATAMARES: com a valorização da oleaginosa no mercado internacional, as cotações do Cepea exibiram alta de 3,12% no comparativo semanal.

As cotações correntes da soja na Bolsa de Chicago atingiram a máxima de nove anos na última semana.
O contrato corrente da soja na Bolsa de Chicago alcançou a média de US$ 16,43/bu na última semana (21 a 24/02), uma alta de 3,97% no comparativo. Vale ressaltar que no dia 23/02 a oleaginosa ficou cotada a US$ 16,75/bu, o maior valor desde 2013.
Esse movimento de alta está atrelado, principalmente, as tensões entre a Rússia e a Ucrânia, que vêm afetando diretamente as cotações das commodities. Além disso, os problemas climáticos nas áreas produtoras de soja na América do Sul desde o fim de 2021 também contribuíram para o cenário.
Essa elevação refletiu diretamente na valorização do grão em Mato Grosso, que exibiu alta de 1,75% no preço disponível na última semana, com a média do estado cotada a R$ 174,30/sc. Assim, mesmo com o aumento da oferta com o avanço da colheita em MT, o preço médio estadual seguiu o ritmo de valorização do mercado externo.

Fique ligado no mercado de commodities. Leia:

Mercado de commodities e o conflito entre Rússia e Ucrânia

Custo da produção de milho apresentou alta de 34,3%

Custo com fertilizantes representou 47,23% de todo o custeio da lavoura de soja

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