Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a Alemanha reportou ontem, quinta-feira (14) um caso de encefalopatia espongiforme bovina atípica (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”. O caso foi registrado no Sul do país.
O animal, segundo autoridades, tinha 14 anos.
A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) possui a forma clássica, que nunca foi detectada no Brasil, e a atípica que, com os dois novos casos, somam cinco registros no país. A doença atinge o sistema nervoso do animal, não possui cura e os produtos provenientes do bovino e sua carcaça devem ser incinerados.
Saiba mais sobre a Encefalopatia espongiforme Bovina atípica (EEB) ou doença da “vaca louca”, leia também: Encefalopatia Espongiforme bovina, proteja seu rebanho da ‘vaca louca’ |
Brasil
No mês de setembro, foram detectados em frigoríficos de Minas Gerais e Mato Grosso, dois casos atípicos da doença da “vaca louca”. A OIE conclui que não representam risco para a cadeia de produção bovina do país. Os casos foram confirmados pelo laboratório de referência internacional da OIE, localizado no Canadá, em 3 de setembro.
Na época, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reforçou que o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos.
Impactos
Quando os casos brasileiros foram confirmado, em setembro, a notícia agitou o mercado financeiro e houve queda dos preços nos contratos futuros do boi gordo na B3 e no mercado físico. A queda nos preços foi decorrente, principalmente, a possível interrupção das exportações. A última vez que o Brasil apresentou um caso atípico de mal da vaca louca foi em 2019 em um frigorífico do Mato Grosso.
Também em setembro, a China, maior comprador de carne bovina do Brasil, interrompeu os embarques da proteína.
Fonte: Sistema Brasileiro do Agronegócio | SBA
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