01 Oct 2021

Saiba onde estão localizados os maiores produtores pecuários no país

Pecuária em números, saiba onde estão localizados os maiores produtores de aves, suínos, bovinos e peixes no país


Quer saber quais são os municípios que mais produziram ovos, leite, carne de frango e suína, camarões e tilápia e que possuem o maior rebanho bovino? Todos esses dados  foram recém divulgados pelo IBGE nos resultados  Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2020.
Conheça abaixo, os maiores produtores, os campeões da agropecuária nacional!

Bovinos

São Félix do Xingú (PA) continua com o maior rebanho bovino do país
Em 2020, a alta do preço do boi gordo e o crescimento nas exportações de carne contribuíram para que o rebanho bovino crescesse 1,5% ante 2019, chegando a 218.150.298 cabeças de gado. Foi o maior número de bovinos desde 2016 (218.190.768 cabeças).
O Centro-Oeste respondeu por 34,6% do total (75,4 milhões). A maior alta foi na região Norte: 5,5%, ou mais 2,7 milhões de cabeças, somando 52,4 milhões. Mato Grosso e Goiás mantiveram-se com os maiores rebanhos bovinos do país e, juntos, foram responsáveis por 25,8% do efetivo nacional. Mato Grosso elevou seu efetivo em 2,3%, totalizando 32,7 milhões de animais. Goiás teve alta de 3,5% e fechou o ano de 2020 com 23,6 milhões de cabeças de gado. Em terceiro vem o Pará, com 22,3 milhões, crescimento de 6,3%. Em quarto, perdendo a terceira posição para o Pará, veio Minas Gerais, com alta anual de 6,6% em seu rebanho, totalizando 22,2 milhões de cabeças.
O maior rebanho continua em São Félix do Xingú (PA): 2,4 milhões de cabeças e alta de 5,4%, no ano.  Corumbá (MS) veio a seguir, com 1,8 milhão. Com alta de 11,8% em seu rebanho (1,3 milhão de bovinos), Marabá (PA) subiu da quinta para a terceira colocação.

Com 35,4 bilhões de litros, produção de leite tem recorde de volume e de preço
Em 2020, a produção nacional de leite chegou a 35,4 bilhões de litros, recorde da pesquisa, com alta de 1,5% ante 2019. Minas Gerais seguiu liderando, com 9,7 bilhões de litros de leite, (ou 27,3% do total nacional) e alta de 2,6% em relação a 2019. Minas Gerais também obteve o maior valor da produção de leite entre os estados, R$ 16,0 bilhões, com alta de 38,9% frente a 2019. Em segundo lugar, veio o Paraná com R$ 7,8 bilhões e alta de 34,4% no ano.

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Dos dez principais municípios nesse segmento, sete são mineiros, mas o primeiro lugar coube a Castro, no Paraná, responsável por 363,9 milhões de litros de leite, com alta anual de 30,0% e valor da produção de leite chegando a R$ 651,4 milhões. Em segundo lugar veio Carambeí (PR), com 224,8 milhões de litros de leite, alta de 24,9% no ano e R$ 402,4 milhões em valor da produção de leite. Patos de Minas (MG) caiu para a terceira posição, com 195,0 milhões de litros (-0,4%, no ano) e com valor de produção leiteira de R$ 352,9 milhões (alta de 39,7%).
O efetivo de vacas ordenhadas foi de 16,2 milhões de cabeças, 0,8% menor que o de 2019. Dois dos três destaques do setor tiveram decréscimo: Minas Gerais (-0,5%) e Goiás (-0,4%). Paraná, terceiro maior rebanho leiteiro nacional, apresentou acréscimo de 1,5% e totalizou 1,3 milhão de vacas ordenhadas. Minas continua com o maior rebanho leiteiro do País: 3,1 milhões de cabeças, ou 19,3% do total nacional. Em segundo lugar veio Goiás, com 1,9 milhão.
Cerca de 72,2% da produção de leite (25,6 bilhões de litros) foi adquirida por estabelecimentos com inspeção sanitária, segundo a Pesquisa Trimestral do Leite, também realizada pelo IBGE, o que significa que essa porcentagem passou então por alguma forma de industrialização. O restante da produção foi para consumo próprio das famílias e vendas diretas ao consumidor. O preço médio pago ao produtor pelo litro do leite subiu 28,9% em 2020, chegando a R$ 1,59 por litro. O valor da produção subiu 30,8% ante 2019, chegando a R$ 56,5 bilhões

Suinocultura

Santa Catarina tem o maior rebanho de suínos  
O Brasil tem o quarto maior efetivo de suínos, é o quarto maior produtor mundial de carne suína e o quarto maior exportador. Em 2020, o país tinha 41,1 milhões de suínos, com alta de 1,4% ante 2019. O número de matrizes teve a terceira alta consecutiva (1,4%) e chegou a 4,8 milhões de cabeças.
Santa Catarina manteve a liderança entre os estados, com 7,8 milhões de cabeças e alta de 2,8% no ano. A seguir, vieram Paraná (6,9 milhões) e Rio Grande do Sul (5,9 milhões). Toledo (PR) foi o maior produtor, com 1,2 milhão de suínos, ou 2,9% do total nacional. A seguir, vieram Rio Verde (GO), com 660,0 mil cabeças, e Uberlândia (MG), com 632,2 mil.

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Avicultura

Paraná responde por 26,7% do efetivo de galináceos
O efetivo de galináceos – galos, galinhas, frangos, frangas, pintos e pintainhas – somou 1,5 bilhão de cabeças, 1,5% maior que no ano anterior, com acréscimo de 21,7 milhões de animais. O Paraná lidera o ranking desde 2005, com 26,7% do total nacional. Outros destaques foram: São Paulo (13,6%), Rio Grande do Sul (11,1%), Santa Catarina (9,2%) e Minas Gerais (8,1%).
Entre os municípios, Santa Maria de Jetibá (ES) apresenta o maior efetivo de galináceos desde 2016. A seguir, vieram Cascavel (PR), Bastos (SP), Itaberaí (GO) e Cianorte (PR).
O efetivo de galinhas para a produção de ovos somou 252,6 milhões, com alta de 2,0% no ano. São Paulo tinha o maior efetivo, com 21,4% do total nacional, seguido por Paraná (9,9%), Minas Gerais (8,3%), Rio Grande do Sul (7,9%) e Espírito Santo (7,2%). Os três municípios líderes são Santa Maria de Jetibá (ES), Bastos (SP) e São Bento do Una (PE).

Produção de ovos chega a 4,8 bilhões de dúzias e bate novo recorde
Foram produzidas 4,8 bilhões de dúzias de ovos de galinha no ano de 2020, um aumento de 3,5% em relação à produção estimada para 2019. Com rendimento de R$ 17,8 bilhões, a produção foi mais um recorde da série histórica que, desde 1999, aumenta a cada ano.
Em 2020, e em particular na pandemia, o ovo foi uma fonte de proteína alternativa mais acessível. Ao cruzarmos as informações da PPM com as da Produção de Ovos de Galinha (POG), outra pesquisa do IBGE, é possível concluir que 83,1% da produção nacional de ovos de galinha teve origem em granjas de médio e grande porte.
São Paulo seguiu como o maior produtor, responsável por 25,6% do total da produção nacional de ovos, seguido pelo Paraná (9,4%) e Minas Gerais (8,5%). Os cinco principais municípios produtores não mudaram: Santa Maria de Jetibá (ES), Bastos (SP), Primavera do Leste (MT), São Bento do Una (PE) e Itanhandu (MG).

Santa Maria de Jetibá (ES) tem o maior efetivo de codornas do país
Em 2020, o efetivo de codornas somou 16,5 milhões de aves e a produção de ovos de codorna atingiu 295,9 milhões de dúzias, ambos com queda de 5,2% e 6,2%, respectivamente. Os líderes foram Espírito Santo (23,4% das aves e 25,1% dos ovos); São Paulo (22,5% das aves e 22,7% dos ovos) e Minas Gerais (16,2% das aves e 17,0% dos ovos). Os três estados tiveram queda, tanto no efetivo de codornas quanto na produção de ovos.
Santa Maria de Jetibá (ES) apresentou redução de 0,7%, totalizando 3,7 milhões de cabeças, e queda de 9,1% em sua produção de ovos, totalizando 70,0 milhões de dúzias de ovos produzidos. Em São Paulo, o Município de Bastos foi o maior produtor, figurando em segundo lugar nacional, tanto em efetivo quanto na produção de ovos de codorna.

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Caprinocultura e ovinocultura

Bahia responde por 30,1% dos caprinos e 22,8% dos ovinos do país
Em 2020, houve crescimento de 4,0% no rebanho caprino e 3,3% no rebanho ovino, 12,1 milhões e 20,6 milhões de cabeças, respectivamente. A Bahia continuou líder para os dois rebanhos, com 30,1% do efetivo nacional de caprinos e 22,8% do rebanho de ovinos, cujo ranking passou a liderar em 2016, quando ultrapassou o Rio Grande do Sul. Pernambuco veio em segundo, com 25,8% do rebanho nacional de caprinos e 16,0% do total nacional ovinos.
Dos dez principais municípios em efetivo de caprinos, sete eram baianos e três pernambucanos. Em 2020, os cinco municípios na liderança eram Casa Nova (BA), Floresta (PE), Juazeiro (BA), Curaçá (BA) e Petrolina (PE). Já os cinco maiores rebanhos de ovinos estavam em Casa Nova (BA), Remanso (BA), Juazeiro (BA), Sant’ana do Livramento (RS) e Dormentes (PE).

Aquicultura

Paraná é responsável por 25,4% da piscicultura do país
Em 2020, a piscicultura brasileira produziu 551,9 mil toneladas, com alta de 4,3% frente a 2019. Os três principais estados produtores não mudaram: Paraná, com 25,4% do total nacional; São Paulo (10,0%) e Rondônia (8,7%).
Nova Aurora (PR), segue como principal município produtor, responsável por 3,6% da produção nacional e 14,0% da produção do estado.
Com alta de 6,1%, a Tilápia continuou sendo a principal espécie, respondendo por 62,3% do total de peixes produzidos ou 343,6 mil toneladas. A região Sul se destaca na criação de tilápias, respondendo por 48,2% do total da espécie produzido no país em 2020. O Tambaqui é a segunda espécie mais produzida, com 100,6 mil toneladas, provenientes, principalmente, da região Norte (73,0% do total).

RN e CE concentram 68% da produção nacional de camarão
A produção de camarão criado em cativeiro cresceu 14,1%, totalizando 63,2 mil toneladas. O valor de produção da carcinicultura foi de R$ 1,3 bilhão, alta de 9,3% ante 2019. O Nordeste foi responsável por 99,6% da produção do país, que é liderada por dois estados: Rio Grande do Norte (34,8%) e Ceará (33,2%).
Aracati (CE), após dois anos como segundo maior produtor, retornou para o primeiro lugar, com 3,9 mil toneladas, alta de 31,1%. Pendências (RN), após dois anos como maior município produtor, recuou 4,5% e caiu para segundo lugar, com 3,7 mil toneladas.

Fonte: IBGE

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